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Vacina De Herpes Zóster

Indicação

  • Indivíduos a partir de 50 anos de idade e imunocomprometidos ou pessoas com risco aumentado para herpes-zóster a partir de 18 anos.

Vacina De Herpes Zóster


O que previne

O herpes-zóster e suas complicações, especialmente a neuralgia pós-herpética (NPH).

Contraindicações:

  • Histórico de hipersensibilidade grave a componentes da fórmula ou a dose anterior da vacina.

Efeitos e eventos adversos:

  • De acordo com os ensaios pré-licenciamento, os eventos adversos mais frequentes foram dor no local da injeção (68,1% dos vacinados); mialgia (em 32,9%); fadiga (3,0%); cefaleia (26,3%). A maioria teve intensidade leve a moderada e melhorou em até dois ou três dias. As reações relatadas como severas duraram de um a dois dias.
  • O perfil de segurança em imunocomprometidos a partir de 18 anos foi semelhante ao observado em adultos a partir de 50 anos sem imunocomprometimento. Os dados de segurança em adultos entre 18 e 49 anos com risco aumentado para herpes-zóster, mas sem imunodepressão (diabéticos, por exemplo) ainda são limitados.
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Cuidados antes, durante e após a vacinação:

Algumas precauções devem ser adotadas na vacinação de imunocomprometidos a partir de 18 anos:

  • Transplantados de medula óssea: iniciar o esquema de seis a 12 meses após o transplante;
  • Receptores de transplantes de órgãos sólidos: vacinar preferencialmente antes do transplante, podendo ser adotado o intervalo mínimo de quatro semanas entre as doses. Se não for possível, aguardar de seis a 12 meses após o transplante, de preferência após redução na dose de drogas imunossupressoras e na ausência de doença do enxerto contra hospedeiro (rejeição);
  • Pacientes com câncer: vacinar preferencialmente antes do início da quimioterapia, tratamento com imunossupressores, radioterapia ou esplenectomia. Se inviável, avaliar melhor momento, quando a imunossupressão mais intensa tiver cessado;
  • Pacientes em uso de anticorpos monoclonais (anticélulas B, como rituximab, por exemplo): iniciar esquema pelo menos quatro semanas antes da próxima dose do anticorpo;
  • Pacientes vivendo com HIV/Aids: pacientes em pior estado imunológico e HIV devem ser vacinados, ainda que a resposta seja pior. Cabe ao médico avaliar o momento mais oportuno para a vacinação;
  • Pacientes com doenças autoimunes: preferencialmente, administrar a vacina antes de iniciar imunossupressão mais agressiva.


Fonte: https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis

Observações:

  • Não há experiência de uso em gestantes e lactantes, portanto, a vacinação não está recomendada como rotina para esses grupos. Entretanto, uma vez que a vacina é inativada, não há risco teórico para a mulher ou seus bebês.
  • Estudos demonstraram segurança e ausência de interferência na resposta vacinal na aplicação simultânea com as vacinas influenza, pneumocócicas e tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa).
  • Pessoas em uso de antivirais como aciclovir, famciclovir ou valaciclovir podem receber a vacina durante o tratamento.
  • Não há recomendação de intervalo específico para vacinação de pessoas que tiveram episódio agudo de herpes-zóster. A SBIm sugere intervalo de seis meses, mas o período pode ser encurtado para evitar perda de oportunidade de vacinação.
  • A eficácia da vacina inativada é superior à da vacina atenuada. Pessoas que já receberam a vacina atenuada podem receber a inativada caso desejem aumentar a proteção, desde que aguardem dois meses após a última dose da atenuada. É importante ressaltar, no entanto, que o benefício só será alcançado com duas doses da vacina inativada. A vacinação prévia com a vacina atenuada não deverá ser considerada como primeira dose do esquema.

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